


Mas o que veio foi o excesso habitual do estilista, camuflando peças espertas no meio de outras nem tanto assim. Exemplo: o look "estampa total" dos pés à cabeça, um pouco demais da conta. Ou o fraque em jacquard. Ou o terno de quatro botões - quadrado demais hoje em dia, certo?
Mario acerta (muito) mais quando se agarra nas peças mais básicas e comerciais. As calças têm gancho baixo e devem agradar àqueles que ainda têm medo de arriscar uma saruel legítima, os suéteres são bem corretos e as jaquetas interessantes. O xadrez cinza é bom, e o argyle em verde-e-roxo pode agradar parte da clientela.
Ele também brinca com os signos masculinos/femininos do vestuário medieval. Daí sai uma camisa com jabô e abotoamento nas costas, que não faz efeito. Mas as sobressaias plissadas, usadas sobre calças e bermudas, podem ser uma boa idéia para quem gosta de uma montação leve no dia a dia. E por que não?
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